No Jardim Aromático e na Horta Medicinal, as pessoas reencontrarão o espírito dos antigos quintais da vila, onde se produzia alimento, temperos e remédios, e onde a troca de produtos fortalecia laços de convivência. Nesse espaço, a memória se manifesta em espécies de grande valor histórico e cultural: a poaia (Psychotria ipecacuanha), planta medicinal usada pelos povos indígenas que alcançou notoriedade na Europa como remédio precioso; o louro (Laurus nobilis), símbolo de vitória e amplamente utilizado como condimento; e o urucum (Bixa orellana), cujo colorido intenso atravessa séculos de uso ritual, alimentar e artístico em diversas culturas. Mais do que um jardim utilitário, este espaço convida a sentir aromas, cores e a conhecer histórias que revelam como a natureza sempre esteve ligada à saúde, à cultura e à vida cotidiana.