top of page

Bosque do Córrego do Feijão Cru

No bosque, os visitantes encontrarão um refúgio de tranquilidade em meio à natureza, um espaço acolhedor para piqueniques, conversas ao ar livre ou uma pausa para o café durante o trabalho. Entre suas árvores, surgem espécies marcantes dos quintais e pomares das antigas casas da região, como as mangueiras (Mangifera indica), o jambo (Syzygium malaccense) e a aceroleira (Malpighia emarginata), que teve aqui seus primeiros exemplares plantados, tornando-se símbolo de sabor e memória afetiva. Destaca-se também a imponente palmeira-imperial (Roystonea oleracea), trazida ao Brasil por dom Pedro I, que adiciona majestade e história ao bosque. 

Nos terrenos mais úmidos, plantas próprias de áreas brejosas se instalam, cumprindo papel essencial na filtragem das águas pluviais e na manutenção da qualidade dos cursos d’água. Este espaço também convida à reflexão sobre o ciclo da água e o futuro dos rios urbanos, como o córrego do Feijão Cru, origem da cidade, hoje pressionado pela urbanização. Diante das mudanças climáticas, soluções baseadas na natureza – como jardins de chuva e parques lineares – mostram-se cada vez mais necessárias, e o bosque é um exemplo vivo de como memória cultural, biodiversidade e sustentabilidade podem caminhar juntas.

Mangifera_indica._Tropical_Brazil.jpeg
Syzygium_malaccense,_Mangunharjo_Orchard,_Dlingo,_Yogyakarta.jpg
aceroleira-01_1.jpg
palmeira_imperial.jpg
bottom of page